Carta do Papa Pio XII a Adolf Hitler
Ao ilustre, Herr Adolf Hitler, Führer e Chanceler do Reich Alemão!
Aqui, no início de nosso pontificado, desejamos assegurá-lo de que permanecemos dedicados ao bem-estar espiritual do povo alemão confiado à sua liderança. Imploramos que o Deus Todo-Poderoso conceda a eles aquela verdadeira felicidade que advém da religião.
Recordamos com grande prazer os muitos anos que passamos na Alemanha como Núncio Apostólico, quando fizemos tudo que estava ao nosso alcance para estabelecer relações harmoniosas entre a Igreja e o Estado. Agora que as responsabilidades de nossa função pastoral aumentaram nossas oportunidades, muito mais ardentemente oramos para alcançar este objetivo.
Que a prosperidade do povo alemão e seu progresso em cada parte venha, com a ajuda de Deus, fruir!
Neste dia, 6 de março de 1939, em Roma, na Basílica de São Pedro, no primeiro ano do nosso pontificado.
Papa Pio XII
Fonte: Extraído do livro Hitler's Pope: The Secret History of Pius XII, de John Cornwell (Penguin Books).
Sobre o livro:
Em Hitler's Pope [O Papa de Hitler], o premiado jornalista John Cornwell mostra que Eugenio Pacelli, o Papa Pio XII, foi instrumental em negociar um acordo que ajudou o Nazismo a alcançar um poder sem limites – e selou o destino dos judeus na Europa.
Alguns comentários sobre o livro:
A chocante história não contada do Papa Pio XII que "redefine toda a história do século XX" (The Washington Post).
"Explosivo ... [Cornwell] estabelece um caso que é muito difícil de refutar" (The New York Times Book Review).
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / felipe@monergismo.com
- Fotos nazistas
- As fotos a seguir fornecem uma visão pictórica de Hitler, comoseu nazistas religiãomisturada com o governo, e com o apoio de Hitler pelas Igrejas protestantes e católicosna Alemanha. In, de jeito nenhum, não esta galeria de fotos pretende apoiar o nazismo ou oanti-semitismo , mas em vez disso, tem a intenção de alertar contra eles.
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|  (TV Foto do National Geographic Channel "Dawn of the Nazis: Tornando-se Hitler," foi ao ar dez 2011) |
Hitler com o chicote (agindo como 'Jesus')
Amigo íntimo de Hitler, Dietrich Eckart, contou ouvindo Hitler mostrando a uma senhora denunciando Berlim em termos extravagantes: "... o luxo, a perversão, a iniqüidade, a exibição gratuita e ao materialismo judaico me nojo tão completamente que eu era quase fora de mim. Eu quase me imaginei ser Jesus Cristo, quando ele veio para o templo de seu Pai e encontrou os cambistas. " Eckart descreveu Hitler como "brandindo o chicote e exclamou que era a sua missão a descer sobre a capital como um Cristo e açoitarão os corruptos."
E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados: E quando ele tinha feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, e as ovelhas e os bois, e espalhou o dinheiro dos cambistas e derrubou as mesas. | ||
- Hitler cumprimenta Muller o "Bispo do Reich" e Abbot Schachleitner
Hitler cumprimenta um cardeal católico (Fonte: USHMM )
Hitler wth arcebispo Cesare Orsenigo, o núncio papal em Berlim de 1935
Em 20 de abril de 1939, o arcebispo Orsenigo comemoraram o aniversário de Hitler. As comemorações, iniciadas por Pacelli (Pio XII) se tornou uma tradição. Cada 20 de abril, o cardeal Bertram, em Berlim, foi enviar "calorosas felicitações ao Führer, em nome dos bispos e as dioceses da Alemanha", e acrescentou com "fervorosas orações que os católicos da Alemanha estão enviando para o céu sobre os seus altares."
(Fonte: O Papa de Hitler: A História Secreta de Pio XII , de John Cornwell)
O Fuhrer em Franken
Adolf Hitler (centro) no monumento aos mortos de guerra em Franken Alemanha. De acordo com Ray Cowdery, Hitler raramente perdeu uma oportunidade para visitar memoriais de guerra, mesmo quando um fotógrafo não estava presente.
(Fonte: Hitler:.. Hoffmann As fotografias, Vol. 1, Ray Cowdery, Ed., 1990)
Church & State
Hitler na frente da "Igreja de Nossa Senhora", em Nuremberg, setembro de 1934. . Fotógrafo, Heinrich Hoffmann
(Fonte: USHMM )
Hitler na frente da "Igreja de Nossa Senhora", em Nuremberg, setembro de 1934. . Fotógrafo, Heinrich Hoffmann
(Fonte: USHMM )
Hitler no partido nazista rali
Observe a "Igreja de Nossa Senhora", em segundo plano, como se representasse a fundação do partido. . Foto tirada em Nuremberg, Alemanha (cerca de 1928)
(Fonte: 20th Century History )
Hitler saindo da Igreja
Hitler sai da Igreja Marinha em Wilhelmshaven.
(Fonte: A Propaganda Arquivo Alemão )
 Hitler assinar um autógrafo para um fã de Christian | 
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Túmulo da mãe de Hitler
Klara Hitler era uma mãe católica devota que levantou Hitler de acordo com suas crenças.
Hitler sentia pela morte de sua mãe, doente de tristeza. Ela foi enterrada ao lado de seu marido, em Linz, na Áustria. Soldados alemães aqui prestar suas homenagens ao túmulo em 1938.
Observe a cruz cristã em seu monumento.
(Fonte: A Importância de Adolf Hitler, . por Eleanor H. Ayer, Lucent Books, 1996, p 25)
Para ver o que o túmulo parece hoje, clique aqui .
O Casamento Göring
Somente os cristãos realizar casamentos cristãos e os nazistas não eram exceção.
Hermann Göring casado Emmy Sonnemann, uma estrela famosa Ópera.
Adolf Hitler está na linha da frente como "melhor homem" durante a cerimônia na Catedral por Reichbishop Müller.
(Fonte: ThirdReich.ca )
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 (Fonte: Wikipedia ) | A Concordata entre o Vaticano e os nazistas o Cardeal Secretário de Estado, Eugenio Pacelli (que viria a ser o Papa Pio XII) assina a Concordata entre a Alemanha nazista eo Vaticano em uma cerimônia formal em Roma em 20 de Julho de 1933. Nazista vice-chanceler Franz von Papen senta-se à esquerda, Pacelli no meio, eo Rudolf Buttmann senta-se à direita. A Concordata efetivamente legitimado Hitler eo governo nazista aos olhos do catolicismo, o cristianismo eo mundo.
O texto completo da concordata aparece na Concordata Assistasite. ( clique aqui para ver o texto ).
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 | Hitler o juramento: Eu juro por Deus, este juramento sagrado, ao Führer do Reich e as pessoas. alemão Adolf Hitler ... < Assista filme > (Fonte: Hitler: Tyrant do Terror , mostrado no History Channel) |
Graves nazistas
Não se deve esquecer que a Alemanha representou o país mais cristianizada no mundo nos anos 1930 e 40. Soldados cristãos nazistas morreu como protestantes e católicos e seus marcadores graves testemunhou a sua religião.(Fonte: Photoarchive do Thrid Reich: http://stolz.by.ru/ )
ST Frente (Fonte: Photoarchive do Thrid Reich )
- Capelão com uma unidade metralhadora
- (Fonte: axishistory.com )
- A maioria das guerras são justificadas por razões religiosas.
- É claro que se um soldado sentiu desconfortável com abate os outros, eles possam sempre recorrer a um capelão que, então, pacientemente explicar-lhes que matar é permitido por Deus e sobre a moralidade da guerra justa. Ele poderia, então, dar alguns exemplos bíblicos de Deus ordenou assassinatos. E então ele poderia dizer-lhes que Jesus vai perdoá-los e enviá-los para o céu, se chega a morrer.
 | Funeral nazista (Fonte: Terceiro Reich Depot ) Segundo a fonte, esta foto período vem da SS Heimwehr Danzig Funeral / Festas para caídos SS Soldados da "Batalha de Westerplatte" que ocorreu na Polônia, em 1939. |
Wehrmacht Capelão com cruz católica
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(Fonte Foto: desconhecido)
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Bispos Católicos. Dando a saudação nazista em homenagem a Hitler
Nota Joseph Goebbels (extrema direita) e Wilhelm Frick (segundo da direita) (Fonte: USHMM , fonte Foto: Bayerische Staatsbibliothek [Biblioteca Estadual da Baviera]) |
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 | Um Arcebispo com os nazistas Arcebispo Cesare Orsenigo, chefe do Corpo Diplomático, freqüentando o Rally Nuremberga partido em setembro de 1933. Segundo o Dr. Paul O'Shea, Orsenigo, como Decano do Corpo, foi o papel do Núncio para liderar o Corpo de todas as principais funções do governo . Depois de 1935 Orsenigo não compareceu principais do governo de propaganda exibida.
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 | Cardeal Bertram no cortejo fúnebre para Bispo Bares, Berlim, 7 mar, 1935 Como presidente da conferência bispo alemão o Breslauer Cardeal Bertram desempenha um papel crucial na formação da atitude dos bispos alemães em relação ao estado nacional-socialista. (Fonte Foto: Gedenkstätte Deutscher Widerstand ) |
 | Celebração de Boas Vindas para Bispo Konrad Graf von Preysing no Sportpalast , Berlim, 8 de setembro de 1935 Observe a Católica Chi-Rho Cruz para a direita da bandeira nazista. Chi e Rho são as duas primeiras letras da palavra grega para Cristo. O Chi Rho Cruz, ou a cruz de guerreiro, originou-se do monograma do imperador romano Constantino. Quão apropriado que aparece ao lado de uma suástica. Após a morte do bispo de Berlim, Bares, o Papa Pio XI seleciona inesperadamente Konrad Graf von Preysing, um pouco conhecido bispo Eichstätt, como bispo de Berlim. Berlim, a região para a qual ele é responsável, agora inclui também o centro da estrutura de poder nacional-socialista e por isso requer um alto grau de habilidade política de seu líder eclesiástico. (Fonte Foto: Gedenkstätte Deutscher Widerstand ) |
 | Sacerdotes dando a saudação a Hitler
Sacerdotes dando a saudação a Hitler em um comício da juventude católica no estádio de Berlin-Neukölln, em agosto de 1933.
(Fonte: A Moral Reckoning: O Papel da Igreja Católica no Holocausto e seu dever não cumprido de Reparação por Daniel Jonah Goldhagen) |
Serviço Católica por nazistas
(Fonte Foto: desconhecido)
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Ludwig Müller , um simpatizante nazista, e um candidato de Hitler, foi eleito para o cargo de Bispo Reich em 1933 como Hitler tentou unir as igrejas protestantes regionais sob controle nazista. Hitler não praticavam separação entre Igreja e Estado.
Embora Hitler teve problemas com a Igreja Católica e, eventualmente, queria substituir o catolicismo com sua marca do cristianismo, o próprio fato de que Hitler queria uma Igreja alemã unida prova que ele apoiou o cristianismo.Berlim, Alemanha, 17 de novembro de 1933. (Fonte: USHMM ) |
 | Este retrato autografado de Müller mostra que ele estava usando o NSDAP-Hoheitsabzeichen (emblema do partido nazista Águia) e Feldschnalle (fitas). (Clique na imagem para uma visão ampliada) (Fonte: enviado por e-mail a partir de Gregers Forssling) |
 | Reich Bispo Ludwig Müller, Berlim, 1934 (Fonte Foto: Gedenkstätte Deutscher Widerstand ) |
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(Fonte: Museu da Tolerância ) |
 | Investidura do Reich Igreja Bispo de 1933
Mulheres em vestidos tradicionais juntaram nazistas na posse de Ludwig Müller como Reich Igreja Bishop. Müller elogiou o conceito de "um poderoso, abrangente igreja do povo alemão".
(Fonte: Museu da Tolerância ) |
Deutsche Christen (Cristãos Alemães)- A Deutsche Christen (DC) tornou-se a voz da ideologia nazista dentro da Igreja Evangélica (a direita religiosa do seu dia) e aprovada por Hitler. Eles propuseram uma igreja "parágrafo ariano" para evitar "não-arianos" de se tornar ministros ou professores religiosos. A maioria dos líderes da igreja solidamente apoiado o "Judenmission". Apenas um número muito reduzido número de cristãos oposição nazismo como os "cristãos Confessionais" (um movimento da Igreja não reconhecida pela ortodoxia protestante) chefiadas por Dietrich Bonhoeffer . O apoio do nazismo pela maioria dos cristãos alemães e líderes cristãos alemães mostra o perigo de misturar religião com o governo.
- A foto à esquerda mostra a procissão de bispos em frente à Catedral de Berlim, 23 de setembro de 1934. Guardas da SS em posição de sentido. A cabeça da marcha mostra membros de partido e SA uniformes enquanto pastores seguem na retaguarda.
Observe as bandeiras com a cruz cristã com a suástica no meio. Para ver um trailer do filme sobre o Deutsche Christen, a partir do documentário, "Os teólogos Sob Hitler", clique aqui .
Deutsche Christen Bandeira
 (Fontes Foto: desconhecido) |
 | Deutsche Christen (Cristãos Alemães)
SA tropas de assalto com cartazes dos "cristãos alemães", Berlim, julho de 1933.
Em 14 de julho de 1933, o governo de Hitler aprova uma nova Carta para a Igreja Protestante. Com a intervenção maciça do NSDAP, as eleições da igreja programados apenas um curto período de tempo mais tarde resultar em uma vitória retumbante para os "cristãos alemães". O próprio Hitler apela a todos os cristãos protestantes, em um discurso de rádio na véspera da eleição para votar para os "cristãos alemães". Com seu slogan "igreja deve permanecer igreja"
(Fonte: Gedenkstätte Deutscher Widerstand ) |
 | Presidium dos "cristãos alemães", Berlim, 13 de novembro, 1933
Os "cristãos alemães" desejado para alcançar a conformidade organizacional e ideológica absoluta entre a igreja protestante eo estado nacional-socialista. Após seu sucesso triunfal nas eleições da igreja protestante em julho de 1933 ea eleição de Ludwig Müller para o cargo de bispo Reich, eles sentem que atingiram o auge de seu poder sobre a política da Igreja, no Outono de 1933.
(Fonte: Gedenkstätte Deutscher Widerstand ) |
 | Nacional bispo Friedrich Coch dando uma saudação de Hitler em Dresden, 10 de dezembro, 1933
Dresden pastor Friedrich Coch é um dos principais homens dos "cristãos alemães" na Saxônia. Gau consultor do NSDAP para assuntos da igreja desde 1932, ele é eleito para o cargo de bispo Estado pelo "Brown Sínodo", em agosto de 1933.
(Fonte: Gedenkstätte D |
Opiniões:
“Pela autoridade da presente carta, Nós ordenamos que todo e cada judeu de ambos os sexos em Nosso domínio temporal e em todas as cidades, terras, lugares e baronatos sujeitos a eles deve deixar sua terra no espaço de três meses a partir da publicação da presente carta. Devem ser despojados de suas propriedades e processados de acordo com a lei. Eles devem tornar-se servos da Igreja Romana e sujeitar-se à servidão perpétua. E a dita Igreja deve ter sobre eles os mesmos direitos que outros domínios têm sobre os seus escravos e servos” (Papa Pio V, 1567, bula Romanus Pontifex, VII, 741)
“As suas sinagogas…deveriam ser queimadas” ;”As suas casas deveriam ser demolidas e eles deveriam ser amontoados sob um único teto ou num estábulo, como ciganos, para que entendam que não passam de prisioneiros miseráveis” ;”Os seus Talmuds e livros de orações deveriam ser-lhes tomados” ;”Os seus rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena de morte” ;”Os judeus devem pagar por terem recusado Cristo e o seu evangelho; não merecem a liberdade e sim a servidão” (Martinho Lutero)
p.s. O Papa de Hitler
John Cornwell confirma traço anti-semita do papa Pio XII
Luiz Octávio de Lima Camargo
Por que os católicos alemães, que meio século antes tinham enfrentado e vencido o poderoso Bismarck, não se opuseram a Adolf Hitler e ao holocausto? Esta perturbadora questão é o cerne do livro O papa de Hitler- a História Secreta de Pio XII (Imago, 472 págs., R$ 40), do escritor inglês John Cornwell.
Hitler sabia que precisava conter a militância católica e teve a sorte de ter como interlocutor o poderoso Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Eugênio Pacelli, que, em 1939, tornou-se Pio XII. Pacelli é, sem dúvida, a principal figura da Igreja moderna. Ainda cardeal, prenunciou os recentes papas viajantes e era recebido em todos os países com a mesma pompa. Como papa, era carismático, culto e brilhante, transformando em eventos as entrevistas que concedia a grupos e personalidades da época.
Favoreceram a Hitler alguns traços de Pacelli: anti-judeu e, às vezes, anti-semita a ponto de declarar que os judeus estavam colhendo o que haviam plantado. Anticomunista, afirmava temer mais os soviéticos do que os nazistas. Era um firme defensor dos interesses da Igreja e expunha opiniões que faziam dele um personagem humano demais para ser visto como santo.
Em troca de vantagens para o clero e escolas católicas, confinou a Igreja alemã ao silêncio diante das atrocidades de Hitler, ainda na época do cardinalato. No papado, manteve-se coerente com o acordo, sempre temerosos, de assassinatos de padres e freiras pelos comunistas espanhóis e russos.
O escritor John Cornwell não é um detrator da Igreja Católica. Católico militante, iniciou sua pesquisa com o intuito de inocentar Pacelli da pecha de anti-semita. Ao final, com um profundo “choque moral”, viu-se obrigado a confirmá-la. Menos do que criar obstáculos ao processo de beatificação e santificação do pontífice, ele clama por um pedido de desculpas da Igreja à comunidade judia. E, dirigindo-se aos demais católicos, pergunta se não é hora de discutir a estrutura piramidal da Igreja: devemos arriscar a ter no trono pontifício outro ser humano aceito como infalível em questões de fé e moral e com tanto poder e ambição?