A VERDADE SOBRE A MORTE DE YESHUA



Yeshua o Cordeiro Pascal


A VERDADE SOBRE A MORTE DE YESHUA

Em que dia morreu Yeshua nosso Messias?
Em 14 de Nissan conforme determina a Lei:
“No mês primeiro (Nissan), aos catorze (14º) do mês, à tardinha, é a páscoa do Eterno. E aos quinze (15º) dias desse mês é a festa dos pães ázimos do Eterno; sete dias comereis pães ázimos. No primeiro dia (15º) tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis (sábado)” Levitico 23:5,6,7
Segundo Levítico, o cordeiro pascal deveria morrer em 14 de Nissan que é o 1º mês, sendo que no dia imediato ao 14º seria um feriado solene, isto é; o 15º dia deste mês sendo um Shabat (sábado = descanso ou feriado).
“Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque o Messias, nossa páscoa, já foi imolado” 1ª Coríntios 5:7
Yeshua, como o verdadeiro cordeiro pascal sacrificado, morreu no 14º dia de Nissan que é o 1º mês após comer a santa ceia de páscoa. Isto nos garante que o dia imediato a sua morte foi um Shabat (feriado) que aconteceu no 15º dia do mês Nissan.
Em Israel, a expressão para feriado solene é Shabat e conota descanso. Esta palavra não é usada apenas para o sétimo dia como supõem alguns, mas para qualquer festividade instituída pelo Criador nas Escrituras sagradas:
“Também isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês (Tishirei), aos dez (10) do mês, afligireis as vossas almas, e não fareis trabalho algum, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vos; Será sábado de descanso solene para vós, e afligireis as vossas almas; é estatuto perpétuo” LV 16:29
Neste texto de Levítico podemos notar um Shabat (descanso, feriado) fixado pelo Eterno no dia 10 do 7º mês independente de qual o dia semanal, sempre 10 de tishrei será um sábado de Yon Kippur (Dia da Expiação).
“Temerá cada um a sua mãe e a seu pai; e guardareis os meus sábados” LV 19:3
A palavra usada no original foi Shabatot que é plural e literalmente quer dizer sábados como que falando de vários feriados solenes.



O Erev Shabat o Dia da Preparação
”Ao cair da tarde, como era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, José de Arimatéia, ilustre membro do sinédrio, que também esperava o reino de Elohim, cobrando ânimo foi a Pilatos e pediu o corpo de Yeshua” Marcos 15:42
Alguns acreditam que Yeshua tenha morrido numa sexta feira devido a Escritura apontar sua morte para o dia da preparação. Este raciocínio estaria correto se não existissem outros sábados como já vimos.
Além do sábado semanal o judeu celebra o Shabat de Shavuot (Pentecostes), o Shabat de Rosh Hodesh (Sábado de Lua Nova), Shabat de Yon Kippur (Dia da Expiação), Shabat de Sucot (Tabernáculos) e outros. Para cada sábado deste, o dia antecedente é chamado de Erev Shabat, o dia da preparação.
O grande Sábado
JOÃO 19:31 ”Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no shabat (sábado = feriado) não ficassem os corpos no madeiro, pois era GRANDE AQUELE DIA DE SÁBADO, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali.”
Há quem ensina que o motivo dos judeus chamarem aquele sábado de grande se deu por conta de terem caídos dois sábados no mesmo dia. No entanto, isto não é verdade. Nunca um judeu usou essa expressão para dois sábados em um mesmo dia. Desafio qualquer pastor a mostrar isto baseado em alguma literatura judaica. Pois isto é pura suposição de uma mente ocidental. Até mesmo nos dias atuais todos os anos, nós judeus, chamamos o Sábado de Páscoa de Shabat Hagadol “Grande Sábado”. Não pela pluralidade, mas pela importância do dia, aja visto que comemoramos nossa libertação do Egito. Libertação esta que livrou nosso povo já há 400 anos escravizado. Por isso, em memória desta libertação, neste grande dia os judeus pediam a soltura de um prisioneiro: ”E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa. Mas todos clamaram à uma, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás!” Lucas 23:17,18.



Caiu mesmo dois sábados no mesmo dia?
O relato de Marcos mostra que as mulheres compraram os preparativos para embalsamar o corpo de Yeshua somente depois do sábado:
’’Ora, PASSADO O SÁBADO, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo” Marcos 16:1
Neste versículo observamos que as mulheres compraram os ingredientes depois do sábado. Mas o relato de Lucas, pelo contrário, afirma categoricamente que as mulheres, primeiro foram aos preparativos e somente depois descansaram no sábado:
Lucas 23:54 ”Era o dia da preparação, e ia começar o sábado. E as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado. Então voltaram e prepararam especiarias e ungüentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento”
Antes ou depois do Sábado?
Para sairmos da contradição devemos entender que houve dois sábados bem próximos um do outro.



Qual o dia apontado pela profecia de Daniel? “E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação” Daniel 9:27 Não temos dúvidas que esta semana é profética e representou um período de sete anos. Mas o texto também é literal e representou sete dias. Lucas relatou como a última semana de Yeshua foi importante. Yeshua começou esta aliança em um sábado somente terminando em outro com sua ressurreição dentre os mortos: Lucas 13:10: “Yeshua estava ensinando numa das sinagogas no sábado” Versos 31,32,33: “Naquela mesma hora (ainda no sábado) chegaram alguns fariseus que lhe disseram: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te. Respondeu-lhes Yeshua: Ide e dizei a essa raposa: Eis que vou expulsando demônios e fazendo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia serei consumado” Ou seja, Yeshua não poderia morrer no sábado semanal, fora da data prevista pela profecia de Daniel “metade da semana” E Yeshua sabendo que teria que fazer uma aliança com muitos por uma semana mandou avisar a Herodes: Ide e dizei a essa raposa: Eis que vou expulsando demônios e fazendo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia serei consumado. Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte; porque não convém que morra um profeta fora de Jerusalém” Yeshua confirmou este pacto instantes antes da sua prisão, confirmou esta aliança com o cálice da vinho!










Veja como a Menorah (candelabro) de sete hastes ilustra tudo isto. Os números em hebraico encima da Menorah são muito importantes, pois o número 4 em hebreu é descrito pela letra Dálet que também significa porta ou portal.
Seria coincidência que o número 4 em hebraico tivesse esta conotação e marcasse justamente o centro da Menorah (candelabro).
Analise as palavras de Yeshua relatado por Lucas embasando Daniel 9:27. Este deveria fazer uma aliança com muitos durante uma semana. Neste período (metade da semana), Yeshua curou um hidrópico (Lc 14:2) - pregou para publicanos, pecadores, fariseus e escribas (Lc 15:1,2) - anunciou sua morte aos doze a caminho para Jerusalém (Lc 18:31) - curou um cego ao passar por Jericó (LC 18:35) - em Jericó converteu a Zaqueu (LC19:1,2) - caminhado para Jerusalém, próximo de Betfagé e de Betânia no monte das oliveiras envia dois discípulos para trazerem a jumentinha (Lc 19:28) - teve sua entrada triunfal (Lc 19:37) - chorou e profetizou a destruição de Jerusalém por rejeitarem sua aliança (Lc 19:41:42) - uma vez dentro dos muros de Jerusalém, no Templo, expulsou os cambista (LC 19:45,46) - Selou sua aliança com o cálice de vinho (Lc 22:20) - Foi morto fazendo cessar o sacrifício e a oblação (Lc 23:44-46).


O MISTÉRIO DA ÚLTIMA SEMANA
Um cuidadoso exame dos textos bíblicos vai mostrar com suficiente clareza onde Yeshua esteve em cada um dos dias da última semana de seu ministério terreno. Entretanto, é oportuno esclarecer que os acontecimentos narrados nos evangelhos não obedecem a nenhuma ordem cronológica. A despeito disto, porém, é possível




ordenar-se boa parte dos acontecimentos, inclusive porque a maioria ocorreu durante a última semana.

ÚLTIMA SEMANA MINISTERIAL
Tabela com os dias até a ressurreição


ÚLTIMA SEMANA MINISTERIAL

Tabela com os dias até a ressurreição
1 - Sexta-feira anterior à morte (Jo. 12:1; Lc. 13:22): Yeshua saiu de Efraim e se dirigiu para Betânia. Isso ocorreu 6 dias antes da comemoração da Páscoa dos judeus. Isto significa que a referida saída ocorreu no dia 9. O percurso entre Efraim e Betânia não poderia ser feito senão em um dia comum de trabalho, em razão da distância, cerca de vinte quilômetros.
2 - Sábado anterior à morte (Lc. 13:10, 31-33; 14:1; 18:31-34; 19:1-5): Yeshua ensina numa sinagoga. Neste mesmo dia vamos encontrá-lo participando de um banquete. De acordo com o costume judaico, o Senhor não teria prosseguido com Sua viagem no Sábado. No final daquele Sábado, Yeshua foi informado de que Herodes procurava ocasião para matá-lo, e isso fez com que se retirasse dali com Seus discípulos para Yericó (Mc. 10:46,51-52). Porém, antes de sair, mandou dizer a
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Herodes que tinha uma agenda a ser cumprida, abrangendo três dias de intensa atividade e que só depois disso, seria consumado. Naquela noite, Yeshua pousou na casa de Zaqueu, em Jericó.
3 - Primeiro dia da semana anterior à morte (Mt. 20:29; 21:1-11): Pela manhã do primeiro dia da semana, Yeshua juntou-se à uma caravana de peregrinos vindo da região da Peréia, dalém do Jordão, e com eles entrou em Jerusalém, montado em um jumentinho. Nesse mesmo dia expulsou os cambistas do templo (Lc. 19:45,46). À noite, retirou-se para Betânia, onde pousou (Mc. 11:11). Chegava ao fim o primeiro dia da sua agenda de trabalhos mencionada em Lucas 13:31-33.
O Cordeiro preso desde o décimo dia
Em Êxodo capítulo 12 o Eterno pede que um cordeiro, sem defeito fosse separado desde o dia décimo (10º) de Abiv (Nissan) até o décimo quarto (14º) ficando um período de quatro (4) dias preso até ser sacrificado como cordeiro Pascal:
”Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Ao décimo dia deste mês tomará cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família...
6 e o guardareis até o décimo quarto dia deste mês; e toda a assembléia da congregação de Israel o matará à tardinha” Êxodo 12:3-6
Bom, para que se cumprisse a simbologia, Yeshua também deveria ficar quatro dias recluso, assim como o cordeiro de páscoa. Incrivelmente, Yeshua apressadamente no sábado, partiu para Yerushalaim (Jerusalém), sendo que no domingo de manhã juntou-se à uma caravana de peregrinos vindo da região da Peréia, dalém do Jordão, e com eles entrou em Jerusalém, montado em um jumentinho. Yeshua permaneceu por aquela cercania durante o domingo (1º dia), segunda (2º dia), terça (3º dia) e quarta (4º dia) quando foi morto, cumprindo mais uma profecia simbólica da Torah!



YESHUA É O MANÁ DE PÁSCOA
Outro fator marcante é a simbologia no livro de Yehoshua (Josué) quando introduz os Israelitas em Canaã:
Josué 5:10 “Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas planícies de Jericó. E, ao outro dia depois da páscoa (15º que é o shabat de Páscoa), nesse mesmo dia, comeram, do produto da terra, pães ázimos e espigas tostadas. E no dia depois de terem comido do produto da terra (Dia 16ª, um dia após o sábado de Páscoa), cessou o maná, e os filhos de Israel não o tiveram mais; porém nesse ano comeram dos produtos da terra de Canaã”
Tente entender que até aquela situação os hebreus somente comiam do maná enviado do céu. Porém, este importante relato em Yehoshua (Josué) afirma que os judeus celebraram a Pessach (páscoa) no dia específico (14º de Nissan). Diz também, que no dia imediato a Pessach (páscoa) (15º) se alimentaram de pães ázimos e espigas tostadas que são produto da terra e não do céu. Até este dia (15º de Nissan) caiu o maná celestial. No dia 16º cessou para sempre esta provisão do Criador.
É mais que interessante notar que o maná permaneceu até aquele grande sábado de Pessach (páscoa) e depois foi tirado.
1º- É testificado neste texto que: No 14º dia de Nissan, foi o último dia que os judeus se alimentaram com o maná e à tardinha celebraram a Pessach;
2º- O maná caiu do céu até o 15º dia de Nissan (O grande Shabat de de Pessach), porém os judeus não se alimentaram dele, pois, como determina a lei, se alimentaram com pães ázimos;
3º- No 16º não tiveram mais maná.
Yeshua se identificou como o verdadeiro Maná (o Pão que desceu do céu)
1º- Também 14º dia de Nissan foi seu último dia com os judeus e foi tirado à tardinha;
2º- Assim como o maná enviado no 15º dia não foi tocado por nenhum judeu; Yeshua igualmente permaneceu em absoluto repouso na sepultura.
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3º- Assim como o maná cessou com a introdução dos hebreus na terra prometida na ocasião da Pessach (páscoa); Yeshua “cessou” na Pessach para nos introduzir na cidade celestial! Haleluiah!!!
4 - Segunda-feira anterior à morte (Mt. 26:1, 14-16, 22): Yeshua voltou à Yerushalaim (Jerusalém) na manhã de “segunda-feira”, dia 12 de Abibe, indo ao templo, onde ficou ensinando (os ensinos são os que estão em MT 21:23 a 25:46). Matitiahu (Mateus) registra que “daqui a dois dias é a Páscoa...”. E ele ainda acrescenta que é nesse dia que “o Filho do homem será entregue para ser executado”. Isto iria ocorrer no dia 14 de Abibe, numa quarta-feira, o último dos 6 dias de João 12:1 e também o último dos 3 dias mencionados em Lucas. Ainda nesse mesmo dia Yehudá (Judas) procurou o príncipe dos sacerdotes para combinar o preço da traição.
5 - Terça-feira anterior à morte (Lc. 22:17-19): Ao pôr-do-sol daquele dia Yeshua mandou preparar o local dos preparativos da Pessach (páscoa) que seria comido ao entardecer do dia 14. Yeshua, porém, antecipou para a noite do dia 13 (terça-feira), comendo assim a Pessach com seus discípulos uma noite antes do normal. (Na época do Mashiach, dois calendários corriam juntamente; um era o calendário farisaico advindo de Bavel. O outro era o calendário dos essênios baseado nas metas de contages Escritural que podia cair com diferenciação mínima do farisaico. Yeshua selebrou de acordo com o calendário essênico.)
Ainda na terça-feira, Yeshua levantou-se da mesa e lavou-lhes os pés (Jo. 13:1-17) e instituiu o novo centido para a Ceia de Pessach (Mt. 26:26-29). Logo após anunciou a traição dando um bocado de pão a Yehudá (Judas) que saiu para chamar os soldados, “e era já noite” (Jo. 13:30). Yeshua deu as últimas instruções aos Seus discípulos (Jo. 13:31 a 17:26). Depois saiu com eles para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto “e Yehudá (Judas), que o traia, também conhecia aquele lugar” (Jo. 18:1,2). Logo após, Yehudá chega com soldados, “a corte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio ali com lanternas, tochas e armas” para prenderem a Yeshua. Os discípulos fogem, deixando Yeshua sozinho. Ainda nessa mesma noite, Ele foi levado perante Anás (Jo. 18:3,12,13).
O DIA DA MORTE DE YESHUA
1 - O dia da Sua morte (Lc. 22:66-71; 23:6-12; Jo. 18:39,40): Cedo, de manhã, na quarta-feira, dia 14 de Abibe, Yeshua foi levado da casa de Caifás para a audiência com Pilatos. Antes, passou pelo julgamento formal diante do sinédrio. Pilatos enviou
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Yeshua a Herodes. Herodes enviou Yeshua novamente a Pilatos, que soltou a Bar’aba (Barrabas = Filho do Pai) Mt. 27:15,16,26). Yeshua é coroado, espancado e forçado a levar o madeiro até o monte do Gólgota, onde é morto entre dois ladrões (Mt. 27:27-38), e desde a hora sexta (meio-dia) até a hora nona (três horas após meio-dia) houve trevas. Houve um grande terremoto e o véu do templo se rasgou em duas partes (Mt. 27:45,51). À hora nona Yeshua expirou, e caindo a tarde, Yosef (José) de Arimatéia foi ter com Pilatos para pedir o corpo de Yeshua. A seguir, com Nicodemos, prepararam o corpo para o sepultamento (Mt. 27:57-60; Jo. 19:38-42), e o sepultaram num sepulcro novo, ao pôr-do-sol. A partir daqui começam “os três dias e três noites”.
2- A preparação dos Yehudim (Judeus) Mt. 27:62: Sendo Yeshua morto na quarta-feira, o dia imediato, quinta-feira, era o dia chamado “Shabat Hagadol” o grande Sábado que é um feriado judaico, Jo. 19:31; era o dia 15 de Abibe ou Nissan, o primeiro dia após o sacrifício do cordeiro pascoal. Este dia da preparação não era a sexta-feira, mas sim o preparo dos judeus para a Pessach (páscoa Mt. 26:1-5; Mc. 14:1,2). Esse é o motivo de Mateus não ter usado o termo “Sábado”, para não ser confundido com esse dia.
3 - O dia da ressurreição (Mt. 28:1): Matitiahu (Mateus) registra que “no findar do Sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana”, as mulheres foram ver o sepulcro de Yeshua. É importante notar que o dia hebraico termina no pôr-do-sol. Portanto, fica evidente que Yeshua ressuscitou no pôr-do-sol do Sábado, e não no domingo pela manhã, como é ensinado por muitos. A ressurreição de Yeshua teria de se dar no Sábado, ao pôr-do-sol, no momento exato quando se completariam os três dias e as três noites – no seio da terra.
O Sinal do Profeta Jonas
Yonah (Jonas) 1:17: ”Então o Eterno deparou um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe”
Yeshua declarou:
“Mas ele lhes respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o do profeta Jonas; pois, como Jonas esteve três dias e três
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noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra” MT 12;39,40 A comparação de Yeshua não reporta ao momento de sua morte (15:00 hs), mas ao momento de seu sepultamento (próximo do por do sol) pois ficaria no “seio da terra”.


O Problema do sinal do profeta Jonas para quem confessa a morte de Yeshua numa sexta:
Neste gráfico você poderá notar como fica estranho e confuso as palavras de Yeshua ao comparar seu sepultamento com o relato do profeta Jonas entendendo que Ele tenha sido sepultado realmente no sexto dia.
Outra contradição esta no relato dos discípulos no caminho para Emaús
Lucas 24:1 “Mas já no primeiro dia da semana (domingo), bem de madrugada, foram elas ao sepulcro...Nesse mesmo dia (domingo), iam dois deles para uma aldeia chamada Emaús, que distava de Jerusalém sessenta estádios; e iam comentando entre si tudo aquilo que havia sucedido. Enquanto assim comentavam e discutiam, o próprio Yeshua se aproximou, e ia com eles; mas os olhos deles estavam como que fechados, de sorte que não o reconheceram. 17 Então ele lhes perguntou: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós? Eles então pararam tristes.
18 E um deles, chamado Cleopas, respondeu-lhe: És tu o único peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes dias?
19 Ao que ele lhes perguntou: Quais? Disseram-lhe: As que dizem respeito a Yeshua, o nazareno, que foi profeta, poderoso em obras e palavras diante de Elohim e de todo o povo e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades e entregaram para ser condenado à morte, e o mataram. 21 Ora, nós esperávamos que fosse ele
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quem havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
A crença na morte de Yeshua no sexto dia é incompatível com o relato dos discípulos: é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
E aqui temos: As referencias (nestes versículos) sobre o tempo que o Mashiach estaria no túmulo, de nenhuma maneira se põe em evidência ou contradiz a doutrina da execução na quarta-feira e a ressurreição no fim do sábado (justamente antes do crepúsculo). Os versículos harmonizam com esta verdade de modo maravilhoso e mostram a exatidão da Palavra de Elohim.
"DEPOIS DE TRÊS DIAS" ou "AO TERCEIRO DIA"?
A expressão usada “depois de três dias” quando lida superficialmente pode parecer que Yeshua ressuscitaria no quarto dia após seu sepultamento. Então como temos a outra informação que diz: “Ao terceiro dia”?
Esta é uma aparente tremenda contradição. No entanto, se harmonizam perfeitamente. Quando as Escrituras afirmam que Yeshua ressuscitaria depois de três dias, estão a indicar que seria depois de 72 horas completas. Mas como pôde Yeshua ter estado no túmulo três dias e três noites (72 horas) e ressuscitar ao terceiro dia?
Esta pergunta é facilmente respondida. Ele foi posto no túmulo numa quarta-feira (antes do crepúsculo). 72 horas depois, dão-se exatamente antes do crepúsculo do sábado quando Yeshua ressuscita cumprindo a promessa “Depois de três dias”, mas restando ainda alguns instantes para se findar o sábado cumprindo a outra promessa “Ao terceiro dia”. Portanto, achamos perfeita harmonia nas três definições de tempo, tudo em seu exato minuto, como sabemos que Elohim faz tudo. Louvado seja o Seu Nome!
"O TERCEIRO DIA DESDE..."
Há mais uma referência no fator tempo, que está ligada a execução e ressurreição do Mashiach (Ungido).
"E nós esperávamos que fosse Ele que remisse Israel, mas agora, sobre tudo isso, hoje já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram..." (Luc. 24:21)
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Se este terceiro dia mencionado por um dos discípulos que iam a Emaús era o terceiro dia depois de que Yeshua foi posto no túmulo, a conclusão seria que a ressurreição ocorreu no primeiro dia da semana. Quando o analisamos podemos ver que é impossível que o domingo tenha sido "o terceiro dia desde que...", Por quê?


Vamos retroceder:

Domingo – 3º dia “desde que (depois que) estas coisas aconteceram”;
Sábado – 2º dia “desde que (depois que) estas coisas aconteceram”;
Sexta – 1º dia “desde que (depois que) estas coisas aconteceram”
Para que sexta fosse o 1º dia “depois que estas coisas aconteceram”, é obvio que Yeshua deveria ter sido sepultado na 5ª. Certo?
Porque se o domingo foi o terceiro dia depois da execução, a sexta foi o primeiro dia depois da crucificação, não o dia do acontecimento.
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ESTE TEXTO SE APLICA CORRETAMENTE COM A MORTE DE YESHUA NO QUARTO DIA
1º - Repare que os discípulos ao caminharem por Emaús não estavam falando somente do sepultamento de Yeshua, mas tudo relacionado a Ele:
"E nós esperávamos que fosse Ele que remisse Israel, mas agora, sobre TUDO ISSO, hoje já é o terceiro dia que ESTAS COISAS ACONTECERAM..." (Luc. 24:21)
As expressões “Tudo isso” e “Estas coisas aconteceram” conotam pluralidade. Eles estavam falando sobre tudo relacionado ao Messias e não apenas sobre o sepultamento.
2º - Isto inclui sua prisão, julgamento, tortura, execução, sepultamento e o último evento ocorrido que foi a guarnição montada defronte ao sepulcro. O fato ocorreu um dia depois de sua morte. Isto é, quinta feira, dia 15º de Nissan no sábado de Páscoa.
"...E no dia seguinte (a sua morte), que é o dia seguinte depois da preparação, reuniram-se os príncipes e sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia, para que não venham seus discípulos de noite e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda, ide guardai-o como entenderdes. E, indo eles asseguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra". (Mateus 27:62-66)
AGORA VEJA A HARMONIA DOS FATOS:
Yeshua foi julgado, condenado, executado e sepultado no quarto dia. A guarnição montada e a pedra selada no quinto dia (este foi o último evento!)
De tal maneira que a sexta-feira havia sido o primeiro dia depois: o sábado o segundo dia depois e o domingo o terceiro dia depois de que "todas estas coisas aconteceram".
OUTRAS VERSÕES ESCLARECEM
Nem todos costumam aceitar as verdades da Bíblia sem alguma resistência. Na verdade, a grande maioria não aceita mesmo, ainda que se lhes prove com muitos
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argumentos. Assim, decidimos incorporar mais este pensamento, baseado em outras versões que, sem dúvida, serão um reforço a mais no assunto.
Lucas 24:21: "São agora três dias desde que estas coisas ocorreram..." (El Nuevo Testamento del Siglo Veinte)
"E eis aqui, três dias tem passado desde que todas estas coisas ocorreram..." (Versão Peshita Siríaca). Obs. Esta versão é considerada a mais antiga do mundo, antes mesmo que qualquer texto grego conhecido pelo homem.
"...Hoje (são) três dias desde que todas estas coisas aconteceram..." (The Curetonian Syriac) outro antigo manuscrito.
Conclusão: Nenhuma destas conceituadíssimas versões, dizem que aquele "domingo" fosse o terceiro dia, mas que já haviam se passado três dias, o que, sem dúvida, muda a situação.
ERRO DE PONTUAÇÃO
Nos escritos originais não existia pontuação e o texto de marcos foi influenciado por uma mente que acreditava na ressurreição ao domingo ficando assim:
Mc 16:9 “Ora, havendo Jesus ressurgido cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios”
Faltou uma vírgula:
“Ora, havendo Yeshua ressurgido(,) cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios”
Este texto, desta forma, harmonizou-se com todos os outros relatos; a afirmação é que ele ressurgiu sem declarar o horário, e que, no primeiro dia bem cedo, apareceu a Maria Madalena!

O interessante é que as Marias chegaram nos primeiros instantes do domingo, ou seja, após o por do sol do sábado e Ele já havia ressuscitado. Provando-nos que Yeshua ressurgiu antes do por do sol do sábado.
Conclusão: Yeshua cumpriu o prometido. Ficou três dias e três noites no coração da terra. A sua promessa é firme e não falha. Bendito é o que vem em Nome do Ha’Shem!

 Santirlon Santos, Navy(PROFETA) das Ketuvim,(ESCRITURAS) e ESTUDIOSO DIDÁTICO das Ketuvim (ESCRITURAS) ORIGINAIS que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Yeshua Ha’Maschiyah, vos saúdo com o shalom de Yeshua Ha’Maschiyah Bem Helohim Há’Shem Y’H’W’H’.




“ORA VEM ADONAY YESHUA











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